Não deixe que ninguém defina o seu sucesso, defina sucesso com seus próprios termos, o alcance seguindo as suas próprias regras e viva uma vida da qual você se orgulhe.
Empreendedorismo feminino é um assunto que ganha cada vez mais atenção, graças ao seu potencial de promover transformações na sociedade e na economia de um país. De acordo com o Governo Federal três em cada quatro lares é chefiado por uma mulher — e, dessas, 41% tem o seu próprio negócio. Elas ainda são conhecidas por serem melhores líderes, mais organizadas e até melhorarem o resultado das empresas. De fato, não é pouca coisa! Pensando nisso, no artigo de hoje vamos entender melhor a importância dessa questão e seus impactos no mercado brasileiro. Pronta? Continue lendo!
O papel do empreendedorismo feminino
Empreendedorismo feminino pode ser considerado como qualquer ação empreendedora que é realizada especialmente por mulheres. Quando falamos de empreendedorismo, muitas vezes limitamos nosso pensamento às grandes empresas e projetos, mas é importante compreender que, principalmente o empreendedorismo feminino, vai muito, além disso. Afinal, mais do que apenas ter o próprio negócio e lucrar insanamente com ele, o empreendedorismo feminino empodera, dá mais espaço e visibilidade para tratarmos sobre questões de gênero, impacta positivamente as comunidades e oferece uma nova perspectiva de vida para quem realmente precisa.
Portanto, a mulher que produz sabão com suas filhas para vender em seu bairro é uma empreendedora. Aquela que faz salgados e bolos por encomenda e é conhecida em toda a comunidade é uma empreendedora. E a que tem uma lojinha de artesanato virtual e faz bordado e pinturas, também! Assim como as que abrem grandes negócios e startups, que são extremamente importantes para esse movimento.
Mais do que como o simples ato de empreender, é importante entender o empreendedorismo feminino como um importante instrumento de transformação social. Muitas pessoas tendem a achar que ele é apenas uma variação do empreendedorismo geral, um termo chato e desnecessário. Mas não! Ele é necessário na medida em que vai além do tradicional e se traduz como um movimento importante para dar força e visibilidade a outras questões relacionadas ao universo feminino.
Através do empreendedorismo feminino, muitas mulheres encontram uma forma de se sustentar, de ganhar espaço na sociedade, de fazer a diferença em sua família ou comunidade e por isso o movimento é tão importante. Alguns estudos hoje já mostram que as mulheres, quando empreendem, além de buscarem por lucro, fazem isso para terem satisfação pessoal e, principalmente, para que possam trazer algo de bom para o mundo. Além do mais, elas também costumam investir prioritariamente na educação de sua família, o que é essencial para a sociedade como um todo.
Confira a entrevista que a revista Elas por Elas fez com Fernanda Ribeiro de Moraes uma empreendedora que vem alavancando seu negocio.
EPE. Quando identificou seu potencial empreendedor?
Nasci empreendedora e apaixonada por artesanato, aos 14 anos eu já pintava telas e na faculdade queria fazer Artes plásticas, mas por influencia do meu pai acabei desistindo. Em seguida comecei a fazer aulas de artesanato como Pinturas em telas, Crochê, tricô, bordados pintura em caixinhas em fim era uma surpresa atrás da outra um amor imenso pelo artesanato.
EPE. Quando realmente virou uma profissão?No inicio comecei como um hobby e através de uma amiga que fazia bonecas me apaixonei pela costura, e resolvi em 2009 fazer um curso de Networking após comecei com artesanato em panos de pratos e começaram a me pedir necessaire, e eu claro fui correndo fazer um curso a partir dai começaram os pedidos de necessaire. Em 2010 resolvi transformar um hobby em profissão.
EPE. Qual foi ou ainda é sua maior dificuldade no empreendedorismo? A falta de capital sempre foi um problema, mas a maior dificuldade para mim é colocar preço nas minhas peças, essa parte da contabilidade mesmo de cobrar, fazer orçamento, livro caixa pra mim cálculos é o vilão do meu negocio. Mas como empreendedora tenho que aprender a lidar com isso e fui em busca de conhecimento, fiz curso de Gestão financeira e hoje na internet tem cursos para tudo, Hoje já estou conseguindo administrar bem esta parte financeira. Mas, ainda quero poder terceirizar esta parte da contabilidade e focar somente na criação mesmo que é minha paixão.
EPE. Quando não está empreendendo o que gosta de fazer?
Fazer a diferença na vida de alguém. Eu conheci um projeto social em São Paulo que são mascaras hospitalares criadas com sobras de tecidos (retalhos) e desde então venho me dedicando a ele. Criamos um grupo AMIGAS DA IMUNIDADE SAPUCAIA DO SUL onde temos um grupo de mulheres, juntas confeccionamos mascaras para doações em clinicas hospitalares meu desejo é ter mais tempo e condições para ampliar essas doações.
EPE. Além da atividade social o que você mais gosta de fazer quando não esta criando suas peças? Gosto de ler e ver vídeos sobre costura criativa, arte e artesanato além de ficar com minha família é claro.
EPE. Quem ou o quê te inspira a continuar?
Ser independente com meu trabalho e criar peças exclusivas com estampas e modelagem própria.
EPE. Alguma dica interessante para compartilhar com as mulheres empreendedoras?
Feedback tem que ser sempre positivo, mesmo que para criticar. Não deixe de cuidar das pessoas, mas saiba separar muito bem as coisas, seja profissional.
EPE. Hoje você participa de algum grupo de network?
NÃO. Não tenho mais tempo disponível e já participei de vários nesses anos em que trabalho com artesanato.
EPE. Qual a primeira mulher que vem a sua mente quando se fala sobre empreendedorismo de sucesso?
Maria Carolina Viana. Natural de Guarulhos/ SP, é apaixonada por tecidos e abdicou da carreira de sua formação para se dedicar ao sonho de ter um ateliê. Por solicitação do seu marido, na época, deixou de trabalhar e passou a ficar em casa, passando de uma vida totalmente corrida, para uma vida totalmente vazia, sem motivação e nada para fazer. No início foi perfeito, mas passados alguns meses os problemas começaram a aparecer. Muito tempo ocioso, depressão, pânico e baixa auto-estima. Após dois anos na luta contra seus medos, Carol dá a volta por cima e consegue retomar a direção da sua vida
Desde 2013, Carol tornou-se uma empreendedora e com muito trabalho, dedicação e amor pelo que faz, veio o sucesso. Sempre muito querida pelo seu público, compartilha seus conhecimentos através dos cursos e lives que faz semanalmente em sua fanpage no Facebook.
Principais recomendações para a mulher que está pensando em empreender?
- Deseja ser uma empreendedora? Quer pagar o preço de ser empreendedora? Se a resposta for sim siga em frente;
- Tenha paixão pelo que faz, empreendedorismo é coração;
- Faça um plano de negócios;
- Nunca contrate ninguém que você não possa demitir;
- Não seja mercantilista, arrogante ou vaidosa demais, isso poderá impedir o crescimento de sua empresa;
- Faça muito networking em eventos pontuais e que gerem novos negócios.
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